Ajuste

As piores promessas são aquelas silenciosas, que um faz pra si mesmo quase em segredo. Contêm qualquer urgência, nem sempre calculável, e ainda algum medo de falhar. Creio que tirei a sorte grande uma vez que a “roda-viva” tem-me levado a caminhos bastante interessantes, com pessoas que compreendem o meu tempo. Até porque, o tempo segue a tua (própria) pulsação, enquanto o trabalho é capaz de atuar como um marca-passo. Duvida?

Explico: ainda que eu compactue com a ideia de que o trabalho te mantém são e vivo, ele tem que ser vocacional, honesto (com a tua verdade), caso contrário algo artificial pode seguir pulsando solitário e independente no teu peito, enquanto a vida, aquela que faz parte do segredo, já era. 

Bom, é aí que entram as promessas. Elas carregam consigo uma verdade a vácuo, dizem quem és, o que desejas em tua vida, ou melhor, o que queres permitir pulsar em teu peito.

PS.: escolhi cuidar do meu tempo, na minha própria frequência cardíaca, do meu jeito.